quinta-feira, 31 de julho de 2008

O púlpito de Celso Amorim

Ao freqüentar uma igreja protestante, aprendi que se por um lado muitas pessoas freqüentam o seu púlpito porque ao contrário da católica, a protestante, particularmente a batista é profundamente democrática, por outro lado aprendi também que o púlpito é um lugar muito perigoso, principalmente para néscios cuja vaidade é algumas ordens de grandeza maior que a própria inteligência.

Se dizem que é necessário dar poder a uma pessoa para conhecer um ditador, é necessário dar um púlpito para se conhecer um beócio.

Celso Amorim é um perfeito beócio ou um beócio perfeito. Até na retórica sobre a sua vida o mesmo tenta se espelhar no beócio maior, o apedeuta, o Presidente da República. Se um disse que sua mãe era uma analfabeta camponesa, o outro diz que sua mãe era uma faxineira. Parafraseando um outro beócio, o Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, que afirmou que no Rio de Janeiro a violência que motiva o marginal já vem do ventre da mãe (aqui mais um beócio - basta dar-lhes voz e platéia), no caso de Amorim e Lula, pelo visto o analfabetismo também parece oriundo do ventre de suas mães.

O caso particular de Amorim é mais grave que o do seu chefe, já que Amorim aparentemente estudou, mas também pelo visto não aprendeu (o seu chefe não estudou e ainda faz apologia à vagabundagem). Vai ver é mais um dos muitos analfabetos funcionais que plagam o nosso país.

Tudo indica que Amorim nem aprendeu, nem aprende, nem aprenderá. Não satisfeito em comparar os negociadores dos países do primeiro mundo a Goebbels, ofendendo a negociadora dos EUA, Susan Schwab (de ascendência judia), ontem este senhor, que se especializa em ser uma "fossa ambulante", novamente distribui os seus excrementos intelectuais e retóricos ao afirmar que "Deus queira que não seja preciso outro 11 de Setembro" para que os países do primeiro mundo aprendam uma lição. Essa afirmação não é um vaticínio, ela é um desejo. Se fosse um vaticínio, ele diria "Deus queira que não aconteça" em lugar de "Deus queira que não seja preciso". E mesmo como vaticínio, não deixa de ser de profundo mal gosto.

Só consigo tirar duas conclusões de mais este episódio: ou Celso Amorim é um estúpido que não sabe o que diz e simplesmente não está preparado para ocupar um púlpito (absolutamente nenhum púlpito), menos ainda um em que ele fala em nome do Brasil e dos brasileiros, ou ele é um cínico esquerdopata filoterrorista, que não não só não condena (e pelo visto não condenou), como até estimula, anela, deseja que outro 11 de setembro aconteça. Para este tarado, o atentado às Torres Gêmeas no 11 de setembro de 2001 foi um instrumento legítimo das minorias oprimidas pelos EUA e seus companheiros de primeiro mundo.

Este homem tem que pedir demissão ou ser demitido, sob pena de prejudicar o pouco da boa imagem que ainda resta dos brasileiros, de gente honesta e tolerante. Agora poderão nos ver como filoterroristas todos. Pobres de nós.

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